segunda-feira, 12 de setembro de 2011

GETÚLIO VARGAS


Com a Revolução de 1930, o Governo Provisório de Getúlio Vargas passou a aproximar-se da Igreja Católica e dos militares que o ajudaram a derrubar a República Velha. Ao mesmo tempo, centralizou e fortaleceu o poder da União, em detrimento da autonomia dos estados. Ao lado disso, dissolveu o Congresso Nacional, as Assembléias Legislativas estaduais e as Câmaras municipais e instituiu um regime de emergência. Com exceção de Olegário Maciel, governador de Minas Gerais, todos os demais governadores (na época chamados de presidentes) foram depostos e substituídos por interventores escolhidos por Getúlio Vargas. Muitos desses homens eram  do movimento tenentista.
                  A Revolução Constitucionalista foi o movimento iniciado por representantes da elite paulista afastados do centro do poder pela Revolução de 1930 e que passaram a fazer oposição ao governo de Getúlio Vargas por meio de comícios, reuniões e manifestações estudantis. Defendiam o fim do Governo Provisório e uma nova Constituição para  o país e a deposição do interventor no Estado de São Paulo. O movimento constitucionalista se     espalhou  por  outros setores  da população  paulista  assumindo um caráter cívico denominado MMDC, sigla formada pela iniciais dos nomes de quatro jovens  ( Martins, Miragaia, Drausio e Camargo) manifestantes mortos pelas forças oficiais. Os ânimos se exaltaram e parte da população se armou,  dando início  a guerra civil no dia 9 de julho de 1932, conhecida como Revolução Constitucionalista, que duraria três meses. A inferioridade bélica dos paulistas era muito grande, levando à sua rendição em outubro do mesmo ano. Vargas impôs então termos de paz  relativamente amenos, chegando a determinar que o governo federal assumisse metade da dívida contraída pelos rebeldes.
    O governo do Estado Novo criou, em 1939, o Departamento de Imprensa e Propaganda, DIP. Inspirado no serviço de comunicação da Alemanha nazista, o DIP contava com agentes encarregados de fazer a censura a jornais, revistas, livros, rádio e cinema, e elaborar a propaganda oficial do Estado Novo. O DIP produzia peças publicitárias mostrando o presidente como uma figura paternal, bondosa, severa e exigente. O órgão elaborava também cinedocumentários, livros e cartilhas escolares enaltecendo a figura de Vargas e transmitindo noções de patriotismo e civismo. Para que as mensagens do presidente alcançassem o maior número de pessoas, era utilizado o programa radiofônico “Hora do Brasil”. Em 1940, o governo encampou a Rádio Nacional, líder de audiência no país, e a transformou em instrumentos de apoio ao Estado Novo e de divulgação dos valores nacionais.
                As diferenças ideológicas  marcaram  a  Ação Integralista Brasileira, a AIB, de direita, e a Aliança Nacional Libertadora, ANL, da esquerda. A exemplo do que acontecia na Europa, onde a democracia liberal encontrava-se desacreditada e em diversos países vinham ascendendo ao poder governos totalitários, surgiram pessoas defendendo a implantação  de uma ditadura de direita no Brasil, semelhante à de Mussolini na Itália. Os defensores dessas idéias formaram, em 1932, a Ação Integralista Brasileira. De inspiração fascista, esse movimento reunia em suas fileiras intelectuais, religiosos, alguns ex-tenentistas e setores das classes médias e da burguesia. Tendo como lema “Deus, Pátria e Família”, o INTEGRALISMO  era um movimento de caráter nacionalista, antiliberal, anticomunista e contrário ao capitalismo financeiro internacional. Os integralistas defendiam o controle do Estado sobre a economia e o fim da pluralidade partidária ( vários partidos )  e da democracia representativa.  Já a Aliança Nacional Libertadora surgiu em  março de 1935, contando com forte influência do Partido Comunista do Brasil, mas reunido também em suas fileiras grupos populares de variadas tendências: socialistas, liberais, antiintegralistas, intelectuais independentes, estudantes e ex-tenentistas descontentes com o autoritarismo do governo de Getúlio Vargas. A partir de então, seus militantes passam a agir na clandestinidade. Em novembro de 1935, setores da ANL ligados ao PCB lideraram, a Internacional Comunista, insurreições militares nas cidades de Natal, Recife e Rio de Janeiro, com o intuito de tomar o poder e implantar o comunismo no Brasil, liderado por Luis Carlos Prestes,  marido  de  Olga Benário.
                As principais características da ditadura do Estado Novo foram: a ampla utilização de decretos-lei por parte de Vargas; o apoio de setores militares e industriais ao governo; fim dos  dos partidos políticos; a ênfase na ideologia que pregava a idéia da construção da nação e da nacionalidade brasileira sob a tutela ( proteção)  do Estado; o forte controle dos meios de comunicação como estratégia de formação de uma opinião pública favorável ao governo.

Xenofobia

       XENOFOBIA    

Após assistir, ainda muito recentemente em termos históricos, à avalanche de xenofobia e racismo que dominou a Europa durante a Segunda Guerra Mundial e nos anos que procederam, sob a hegemonia nazi-facista; após atravessar os séculos de intolerância religiosa, que resultou nos processos da Inquisição contra todos aqueles que discordavam dos cânones da Igreja Católica na Idade Média e na Moderna, o mundo depara hoje, mais uma vez, com novas ondas de racismo, anti-semitismo e nacionalismo xenófobo (do grego xenos, "estrangeiro", e phobos, "fobia, horror"; ou seja, aquele que tem ódio aos estrangeiros). Mesmo em alguns países, como Brasil, onde essas ideologias nunca chegaram a ter presença expressiva, vê-se o seu renascimento.
         Verdade que os tempos são outros. Há diferenças de tempo e espaço entre os nazistas de ontem e os neonazistas de hoje; entre os inquisidores medievais que jogavam os dissidentes na fogueira e os fanáticos encapuzados da Ku Klux Klan que lançaram seu terror contra negros e comunistas nos Estados Unidos, nos anos 60. Diferenças também entre os integralistas, que atuavam na política brasileira dos anos 30 e grupos como os skinheads/Carecas do Suburbio de agora. Ainda que, ressalvadas as respectivas nuances (...).
    Outra particularidade é que o contingente de excluídos se diversificou: aos judeus somaram-se os turcos, os árabes, os africanos e toda a mão-de-obra barata procedente do Terceiro Mundo que buscou a rica Europa e os Estados Unidos como mercado de trabalho nas últimas décadas.
    No Brasil, os preconceitos dos neonazistas e neofascistas foram adaptados à realidade local: em vez de turcos, o alvo são os nordestinos a mão de obra miserável que migra em massa para o Sul do país, incluindo também os negros e os homossexuais, além de judeus. 
    Qual a dimensão efetiva desse ressurgimento do nazi-fascismo no mundo? O que ele significa? Quem são esses enlouquecidos skinheads que, como os inquisidores medievais ou os SS nazistas dos fornos crematórios, queimam hoje imigrantes turcos na Alemanha, assassinam africanos na Itália, rejeitando o pobre, o diferente? E no Brasil, como esses movimentos se organizaram? (...)

Fonte:    SALEM, Helena. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo. São Paulo: Atual, 1995, p.1-3.





XENOFOBIA:  aversão, antipatia, repugnância,   repulsa a coisas  ou a pessoas, estrangeiros.
SKINHEADS (  carecas do subúrbio) um dos grupos neonazistas que se formaram nos anos 1960. Existem em âmbito mundial e cresceram nos últimos anos da década de 1990, graças à comunicação via Internet. Caracterizam-se pela violência, pregam o anti-semitismo e combatem os negros. (No Brasil, conhecidos como “carecas”, manifestam-se contra os nordestinos. Expressam-se principalmente por meio de musicas racistas.)
 No processo de globalização, a comunicação entre pessoas de diversos locais do planeta se torna imediata. Dessa forma, tanto as apologias à paz, ao entendimento entre raças e países, etc. quanto o encorajamento a atitudes de intolerância, como limpeza étnica, nazismo ou fascismo, espalham-se rapidamente pelo globo. Assim, os novos meios de comunicação globais, como a Internet, propiciam o reerguimento de neonazistas do mundo.
 KU KLUX KLAN: sociedade racista norte-americana, inicia suas atividades em 1865 e é proibida em 1877. Recomeça em 1915 e é novamente vetada em 1928, porém existe até hoje.  É uma sociedade secreta segregacionista originada a partir do sentimento de repulsa dos norte-americanos aos imigrantes que não fossem de origem nórdica ou saxônica, o qual acabou se transformando em ódio racial. Originou-se no Sul dos Estados Unidos em 1865, logo após a Guerra de Secessão (1861-1865). Foi proibida pelo poder federal em 1877 e renasceu em 1915. Foi novamente proibida como sociedade secreta em 1928, mas continua agindo nos Estados Unidos até os dias de hoje.  Tentam  impedir os negros de fazer uso de seus direitos políticos, utilizando a violência como intimidação.
Anti-semitismo: doutrina ou movimento contra os judeus.
Cânones: padrões, modelos; preceitos do direito eclesiático.
SS nazistas : do alemão Schutzstaffel, 'tropas de proteção'. Criadas em 1925 por Hitler como guardas pessoais, chegaram a possuir 300 mil membros e controlavam toda a polícia da Alemanha.
 INQUISIÇÃO (séculos XII a XVI): combate às heresias (doutrinas contrárias aos dogmas do cristianismo e, depois, do catolicismo) conduzido pelos papas.
 INTEGRALISMO: 1932 a 1937 (No Brasil, o movimento propunha a organização da sociedade nos moldes de hierarquia e disciplina pregados pelo nazismo e fascismo na Europa. Estavam presentes o nacionalismo, a xenofobia e o anticomunismo.)

                          VOCABULÁRIO
Segregar: Marginalizar, por a margem.
Apologia: Discurso de defesa ou louvor.
Heresias: doutrinas contrárias aos dogmas do cristianismo e, depois, do catolicismo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A mulher e a Primeira Guerra Mundial !


            Durante o conflito, mais de 20 milhões de soldados foram lutar na Guerra   houve grande escassez (falta) de mão-de-obra nas fábricas, bancos, comércios e em outras atividades. A longa duração do conflito e a necessidade de abastecer os exércitos exigiam que as industrias  trabalhassem o máximo da sua capacidade. Assim,  as mulheres começaram a trabalhar fora de casa na produção de armamentos, munições, conduziam o metrô em Paris, ônibus em Londres, consertavam navios ingleses, trabalhavam nos estaleiros da Marinha alemã, muitas eram eletricistas, mecânicas, encanadoras,  maquinistas, etc...
         A medida que os homens morriam nas trincheiras as mulheres precisavam substituí-los nas atividades do dia-a-dia. As fábricas de munições da Grã-Bretanha, França e Alemanha exigiam, cada vez mais, operários; essa falta de mão-de-obra foi substituída pelas mulheres.
         O aumento do numero de mulheres nas indústrias da Grã-Bretanha foi enorme. Elas totalizavam 60% dos operários nas indústrias de explosivos. A imprensa britânica elogiava a habilidade e o patriotismo das operárias.
         O trabalho feminino passou a ser valorizado, como se pode ver nesta frase, escrita num documento de uma fabrica inglesa de munições. UMA OPERARIA DEDICADA A PRODUÇÃO DE MUNIÇÕES É TÃO IMPORTANTE QUANTO OS SOLDADOS DAS TRINCHEIRAS, E DELA DEPENDE A VIDA DELE”.
         Sobre pressão do patriotismo e da guerra, as operarias das fabricas de munições trabalhavam em turnos de 12 horas, sete dias por semana. Mas como a fabricação de projeteis era essencial para o pais, o governo, pelo menos, zelava por suas operarias: a presença de supervisoras do bem-estar feminino era obrigatória nas áreas de perigo das fabricas de munições e recomendada onde quer que houvesse muitas mulheres trabalhando.
         No fim da guerra, a participação abalara definitivamente a sociedade. Os costumes alteraram-se bastante. Era muito menor agora o numero de mulheres dedicadas apenas ao serviço domestico e ao cuidado dos filhos. O modo de vestir refletia essas mudanças: os vestidos longos foram substituídos pelas saias curtas e começou-se a usar calças compridas.
Tanto na Alemanha quanto na França, as mulheres, alimentavam maiores esperanças de conseguir direito de voto. Na Inglaterra, conseguiram-no. As mulheres tinham dado o primeiro passo para obter uma situação de igualdade com os homens.

Primeira Guerra Mundial


    Os   principais  fatores da primeira guerra  foram:
CONFLITOS IMPERIALISTAS. A Grã-Bretanha foi perdendo a supremacia econômica mundial para o rápido crescimento industrial da Alemanha, o que originou uma intensa rivalidade anglo-germânica. A França, por sua vez, nutria um sentimento de revanche por ter perdido as ricas regiões da Alsácia e da Lorena para Alemanha. As disputas entre a Inglaterra, França  e Alemanha   por colônias na África também contribuíram para esse conflito.
POLÍTICA DE ALIANÇAS. Por meio de acordos econômicos, políticos e militares, dois blocos opostos foram criados: a Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Áustria-Hungria e Itália e a Tríplice Entente, por Rússia, França e Grã-Bretanha. Esse sistema de blocos tornou-se uma bomba-relógio quando as tensões entre os países tornaram-se incontornáveis.
•CORRIDA ARMAMENTISTA. Os anos anteriores  da guerra em 1914 receberam o nome de PAZ ARMADA porque a indústria bélica aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações européias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando assim o sentimento nacionalista e militarista.
         A Primeira Guerra Mundial foi essencialmente um conflito imperialista, marcando uma época em que a economia e a política tinham se fundido num só movimento. O traço mais importante da guerra foi a sua universalidade, pois ela envolveu países de todos os continentes, que se enfrentaram por objetivos também globais.
          Outra característica dessa guerra foi o seu alto poder de destruição, resultado das novas armas tecnológicas, como o avião, o submarino e o canhão de longo alcance. Com esses inventos, a guerra não matava apenas os soldados, mas a população civil, vitima dos bombardeios aéreos ou submarinos. Milhares de civis morreram também de fome, porque uma das táticas utilizadas pelo inimigo era bloquear os suprimentos que garantiam a sobrevivência da população.

ESTOPIM   DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

            O estopim da 1ª Guerra Mundial foi o assassinato de Francisco Ferdinando herdeiro do trono austríaco e sua esposa na cidade de Sarajevo na Bósnia em 28 de junho de 1914. O autor do crime foi o estudante GAVRILO PRINCIP pertencente à organização secreta UNIDADE ou MORTE, que tinha o apoio do governo da Sérvia ligado ao governo da Rússia. Esse assassinato provocou uma reação militar da Áustria contra a Sérvia.


                                       TRATADO DE VERSALHES

         Após a rendição da Alemanha, realizou-se no Palácio de Versalhes na França uma reunião com 27 países vencedores da 1ª Guerra Mundial. Sob a liderança dos Estados Unidos, da Inglaterra e da França foi definido o Tratado de Versalhes que impôs duras condições para a derrota da Alemanha:
o    A Alemanha deveria devolver a região da Alsácia-Lorena à França;
o    Entregar quase todos os navios mercantes à marinha da França, Inglaterra e Bélgica;
o    Pagar indenização em dinheiro aos países vencedores;
o    Reduzir o poder militar de seus exércitos;
o    Não podiam ter aviação militar.
O Tratado de Versalhes foi uma grande humilhação para a Alemanha.

ESTADOS UNIDOS NA 1ª GUERRA MUNDIAL

            Em abril de 1917    submarinos alemães atacaram  navios norte-americanos,  isso fez com  que os Estados Unidos entrassem na guerra. Combatendo ao lado da França e da Grã-Bretanha e contando com um poder bélico arrasador, os Estados Unidos contribuíram para quebrar o equilíbrio de forças entre blocos, garantindo a vitória dos aliados e assegurando mercado consumidor para seus produtos industrializados.
            Deste o final do século XIX, a produção industrial norte-americana vinha se ampliando e seu campo de ação econômica estava em expansão em diferentes partes do mundo.  Com a Primeira Guerra Mundial na Europa estimulou ainda mais o crescimento agrícola e industrial.  Conservando-se, a princípio, numa posição de neutralidade, os norte-americanos forneciam seus produtos aos países envolvidos no conflito. Além disso, enquanto as potências européias concentravam-se em seu esforço de guerra, as indústrias norte-americanos aproveitam para ocupar  outros mercados mundiais, na Ásia e na América latina.
            Possuindo aproximadamente a metade de todo o ouro que circulava nos mercados financeiros do mundo, os bancos e o governo dos Estados Unidos saíram da Primeira Guerra como credores da Europa arrasada.

                        
 CONSEQUENCIAS DA 1ª GUERRA MUNDIAL : Os combates entre 1914 e 1918 deixaram na Europa mais de 7 milhões de mortos,20 milhões de inválidos e prejuízos materiais incalculáveis.Tais perdas marcaram o início de um processo de declínio da Europa na História Mundial. Essa guerra envolveu 35 países e durou 4 anos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Imperialismo

IMPERIALISMO
Imperialismo é uma palavra que vem de império( dominação, exploração)
Imperialismo é a dominação  quem um país rico exerce sobre a economia e a política de um ou mais países atrasados ou pouco desenvolvidos.
Esta dominação pode ser direta ou indireta.
Quando é direta, o país rico impõe as leis, toma as decisões e até escolhe os governantes do país mais pobre. Ex Iraque (EUA).
Mas, na  maioria dos casos,  a dominação é indireta: as empresas e os bancos do país rico têm tanta força e poder que acabaram controlando toda a vida do país pobre, que fica cheio de dívidas, não pode produzir o que quer, nem tem meios de resolver os problemas do se povo.
Para compreender como surgiu o imperialismo no mundo, precisamos entender primeiro o que é o capitalismo.
Chamamos um país de capitalista quando a maioria das empresas, das fábricas, das lojas, das fazendas pertence a algumas pessoas e não ao povo, ao estado ou ao governo.
Essas empresas produzem mercadorias (alimentos, roupas, livros, etc...) ou prestam serviços (transportes, bancos, lojas, etc..) para ganhar dinheiro, para ter lucros.
Para isso, ela precisa crescer, produzir mais, vender mais e conquistar novos mercados consumidores em outras cidades, outros Estados, outros países e até em continentes inteiros.Nesse esforço de crescimento, as maiores empresas tentam controlar ou até ser donos absolutos do mercado, afastando as  menores da concorrência.
Quando essas enormes empresas têm sucesso em sua intenção, deixa então de existir aquilo que todo mundo diz que é a principal característica do capitalismo, ou seja, a livre concorrência entre as empresas.
O capitalismo entra, então numa fase nova, mais avançada. Ele se espalha pelo mundo e acaba dando origem ao imperialismo.
Imperialismo: saída para os problemas econômicos
O Imperialismo representou uma saída para os problemas econômicos enfrentados pelos países industrializados:
Super produção: a conquista e áreas de influência garantiam mercados para a produção industrial dos países imperialista.
Necessidade de matérias- primas: importantes para manter a produção industrial.Os países imperialista controlavam as religiões produtoras de metais, borracha, algodão e etc...
Necessidade de energia: o petróleo tornou-se uma fonte de energia muito importante como a segunda Revolução Industrial.
O Imperialismo teve motivações políticas e culturais.
Política: os países que disputavam a hegemonia mundial procuravam evitar que os ficassem mais poderosos. Conquistar mais colônias era também uma maneira de impedir a expansão e o fortalecimento doa países rivais.
Cultura: as conquistas alimentavam o orgulho nacionalista da população dos países imperialista. Reforçava o sentimento de que eram superiores aos negros, amarelos e mestiços. Os europeus e os norte-americanos se consideravam representantes da civilização mais avançadas. Assim, deram a si mesmos a “missão civilizadora” no mundo.
O capital financeiro dinheiros, ações e títulos estimulou o imperialismo, ao contrário do capital industrial, pode se deslocar com rapidez de uma região para outra.
Na forma de dinheiro, ou outro tipo de papel, o capital pode trocar de negócio e de país da noite para o dia. O capital industrial, na forma de máquinas, instalações e equipamentos, não tem essa mesma capacidade.
Consequências do Imperialismo
Os países imperialistas construíram estradas, portos e ferrovias. Criaram companhias mineradoras, empresas agropecuárias, escolas, universidades, bibliotecas e centros de pesquisa. Houve muitos investimentos de infra-estrutura nos transportes, comunicações, assistência médica e educacional.
Para as populações africanas e asiáticas, o efeito dessas conquistas foi trágico. A economia de subsistência de muitas comunidades foi destruídas, as pessoas foram seus membros obrigadas a trabalhar para os novos senhores. Tiveram que se especializar na produção de café, algodão, cana-de-açucar, amendoim e óleos vegetais. A monocultura foi violentada. Os dialetos foram substituídos pelas línguas européias. Pessoas africanas e asiáticas passaram a ter nomes europeus. As religiões e os cultos nativos foram considerados apenas crenças, sendo proibidos. Muitos foram convertidos á força ao cristianismo.
Exemplos de conquistas coloniais
França: Marrocos, Argélia, Indochina e Senegal
Bélgica: Congo
Inglaterra: Nigéria, Sudão, Egito, Índia, Austrália, África do Sul, Etc
Estados Unidos: Filipinas
Japão: Coréia
Alemanha: Camarões, África Oriental, Alemã, Sudoeste Africano, alemão e parte da Nova Guiné.
Portugal: Angola, Moçambique
Itália: Somália, Eritréia,ETC...

terça-feira, 22 de março de 2011

Filme de Geografia !

Todos de vem assistir o filme: Mississipi em chamas. Dirigido por Alan Parker.
 Depois de assistir ao filme, cada um deve fazer um relatório sobre o filme.
Aqueles que não conseguirem assistir deve informar a professora Maria Helena. (Geografia)
Entrega: 29/03 (terça - feira)